Tarcísio, Paulo Souto, Pininho (vice-prefeito) e Geddel
A história está cheia de casos de traição. No Brasil os casos
mais sórdidos e infames foram os de Domingos Fernandes Calabar - estrangulado e
esquartejado pelos portugueses por ter se juntado aos holandeses que dominaram
por um pequeno período parte do Nordeste Brasileiro (de Pernambuco ao Rio
Grande do Norte), e do Cabo Anselmo que, de líder da Associação dos Marinheiros
e de guerrilheiro da Vanguarda Popular
Revolucionária, aliou-se às forças da ditadura passando a delatar companheiros,
inclusive sua companheira grávida, Soledad Barret Viedma e mais cinco companheiros
da VPR, todos mortos a tiros numa emboscada.
Longe deste editor
querer fazer comparações, sobretudo porque o personagem em questão, o atual
alcaide de nosso município não tem estatura moral, histórica ou cultural para
tanto. Mas não podemos deixar de registrar a traição de Tarcísio Pedreira ao
governador Jacques Wagner e, portanto, ao seu candidato à sucessão ao Palácio
de Ondina, Rui Costa depois de meses bajulando os dois enquanto afiava o punhal
da traição.
Conta-se que um
dos maiores políticos brasileiros, o mineiro Tancredo Neves ao ser questionado
sobre quais eram as dez qualidades mais importantes para um homem público sua
resposta teria sido: paciência, paciência,... As outras três poderiam ser
preenchidas a gosto do interlocutor. Bem, o candidato do PT à governador nas
eleições de outubro deste ano teve paciência e agora já sabe as últimas três
respostas: traição, traição, traição,...
E traição aliada
à esperteza política porque o atual alcaide esperou até o último dia para
abraçar a candidatura de Paulo Souto. É que desta forma ele pode assegurar a permanência
de aliados seus em cargos públicos importantes. É que a legislação eleitoral
proíbe demissões ou expurgos daqueles que ocupam cargos de direção e
assessoramento três meses antes do pleito.
Isso mostra o caráter de um personagem que já entrou para a história
política queimadense como o pior prefeito eleito em nosso município.
O que levou o
alcaide a trair o governador Wagner. Coerência ideológica ou puro oportunismo
político? Bem, a primeira questão, descarte. Ele sequer sabe o significado de
coerência ideológica. Até porque sua coerência está mais ligada aos interesses
do bolso do que ao de defender princípios políticos que possam, num futuro,
trazer dividendos para seus munícipes.
O verdadeiro
motivo está no oportunismo que pode vir a representar um suicídio político de
grandes proporções que pode enterrar desejos ocultos em boa parte do grupo de
sustentação. E isso pode ocorrer com a simples vitória de Rui Costa. Ou ele
acredita que, derrotado seu candidato, possa voltar aos braços de um governo
vencedor?
"O pulo
do gato" arma utilizada por políticos sem expressão, corruptos e fracos
está incorporado ao folclore político brasileiro. Basta ver o exemplo do
candidato do PSB à Presidência da República, o pernambucano Eduardo Campos. Mesmo
sendo neto de Miguel Arraes, um dos políticos mais coerente da Política
brasileira não se furtou a trair Dilma e Lula após 12 anos surfando nas obras
do Governo Federal em seu estado e na liderança de Lula.
Por essas bandas
a traição pode ter um desfecho já esperado por todos: o prejuízo que o
município terá com esta aliança espúria. Um município pobre, sem renda própria
e que vive do Fundo de Participação dos Municípios não pode se dá ao luxo de
ter um prefeito que trai o governador e o possível novo mandatário. E mais
grave: não por convicções políticos, mas por interesses pessoais que se
sobrepõem aos interesses maiores da população queimadense. Uma lástima.
Sr.articulista, Estado como nação politicamente organizada, já nos ensinava a saudoso professora Walquiria Vargas Santana, deve ser grafado com E maiúsculo
ResponderExcluirOlha a professora Carla aí de volta gente!
ExcluirE não é que a professora Carla errou também" a saudoso Professora Walquiria",ahhhhh,faça-me o favor!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ExcluirIsso e dor de cutuvelo
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