quinta-feira, 17 de julho de 2014

Começa corrida pela Presidência da Câmara

               
Ele é pequeno, mas sabe bater escanteio e correr para cabecear



                A Copa das Copas”, como sabemos, terminou para a seleção canarinho de forma vergonhosa após o massacre alemão por 7 x 1. E o vexame não foi maior porque o País deu um show de competência nos preparativos para a sua realização desde a infraestrutura – construção de estádios, segurança, aeroportos e mobilidade urbana -, além é claro da simpatia de seu povo que agradou aos mais de um milhão de estrangeiros que vieram para a Copa no Brasil.

            Bem, para virarmos essa página temos que passar o futebol brasileiro, em especial sua organização e coordenação, a “limpo”. No momento os queimadenses têm outra preocupação, ou melhor, uma Copa com que se preocupar: a escolha do novo presidente da Câmara de Vereadores, hoje já em pauta, apesar de que ainda faltam cerca de 200 dias para o jogo (pleito), se assim o podemos considerar.

            Meus caros e raros leitores que me honram com suas visitas ao blog podem questionar se estou no meu juízo perfeito ao trazer este assunto para discussão tão distante da disputa. Posso garantir que não estou louco, mas o que dizer da sanidade de nossas excelências que já se engalfinham para garantir seu posto no olimpo? Estão em perfeitas condições mentais, ou simplesmente esse tempo presente é o momento certo para colocarem na mesa suas cartadas, em que pese termos uma eleição (outubro) a caminho?

            O certo é que algumas cartas já foram postas. Só não sei ao certo se essa mesa tem uma bola de cristal ou um “quiromante”, “adivinho”, “profeta”, “astrólogo”, “mandingueiro”, “vidente”, “mágico”, “pajé” ou “cartomante” para garantir este ou aquele vereador como o escolhido para gerenciar uma Casa que pouco produz, mas que muito arrecada.


            Posso apenas afiançar que na disputa já estão os vereadores Régis “Manequim” da Ambulância; Renato Varjão (que saiu na frente e já canta apoios); Walmir Barreto, o mesmo que na eleição passada se absteve de votar no candidato oficial (Renato Varjão) e foi taxado pelo alcaide como traidor; e Ubaldo Lima. Ambos pelo campo da situação. E, jogando no erro dos adversários os oposicionistas (nem tanto, assim), Ivanivalda Queiroz (Walda) e Agnaldo dos Santos (Neto).

            Os leitores que não fiquem assombrados. Afinal, presidir a Câmara de Vereadores nos dois anos anteriores às eleições municipais é garantia certa de reeleição. Por isso, fiquem atentos: o governo Tarcísio pode, mais uma vez, sair derrotado. Primeiro, porque não tem comando. Como se sabe política não é o seu forte. E “mainha”, a quem compete negociar apoios e “garantir” votos sob qualquer pretexto, inclusive a “peso de ouro” há muito perdeu a habilidade. Hoje, é apenas uma sombra do passado quando conseguia, por incrível que pareça ludibriar, ou “passar a perna” num dos mais astutos políticos Queimadense, seu irmão, José Mauro de Oliveira Filho.

            Para que vocês não se surpreendam afirmo que as conversas estão em ritmo acelerado e os pretendentes não escondem que, nos bastidores, lutam aguerridamente para conseguir o cargo. Os da situação - Ubaldo, Régis e Renatinho - bradam aos ventos que não abrirão mão da presidência e partem para o desafio aberto ao prefeito que, intramuros, deseja a qualquer preço “doar” o cargo ao vereador Renato Varjão.

Os outros, às escuras estudam os erros dos primeiros para dar (Individualmente, ou em acordo com algum outro traidor), o “bote” na hora e no momento oportuno, como ocorreu na eleição passada quando o prefeito foi derrotado fragorosamente nos últimos segundos da votação. Vamos aguardar até porque o conflito, de tão acirrado, pode determinar os rumos das eleições na sucessão do atual governo.

É bom que os candidatos neófitos e mesmo os que detêm dois, três ou mais mandatos olhem para frente sem esquecer quem se posiciona atrás e pelos lados, ou seja, de uma figura que até o momento age nas sombras e é detentor de força e sabedoria política além de disposição para enfrentar, inclusive, o Prefeito de direito e a prefeita de fato.

Ele enxerga longe e 2016 está mais próximo do que se imagina. Que os mais afoitos não o desprezem, especialmente o vereador Renato Varjão que tem olhos voltados para a sucessão. Seu nome: Fidelina Araújo dos Santos ou, como é mais conhecida, “Lúcia de Pininho”. Neófita, sim. Inexperiente, sim, mas o vice-prefeito, Agripino Ramiro, seu marido age como aranha e na sua teia todos caem.


Portanto, fica uma lembrança para os mais experientes e que praticam o desprezo como arma política contra os menos preparados. Tratem os novatos com a devida atenção. Eles não são apenas figuras que promovem a diversidade dentro da política. Não os irritem porque sua força reside no desejo de mudanças, algo sonhado e desejado pelos eleitores. Renato Varjão e Walmir Barreto, por exemplo, já ocuparam a presidência da Câmara e pouco fizeram. Os novatos acham que a hora é de mudança, ou melhor, que a hora é a deles. A conferir.

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