Ele é pequeno, mas sabe bater escanteio e correr para cabecear
A Copa das Copas”, como
sabemos, terminou para a seleção canarinho de forma vergonhosa após o massacre
alemão por 7 x 1. E o vexame não foi maior porque o País deu um show de
competência nos preparativos para a sua realização desde a infraestrutura –
construção de estádios, segurança, aeroportos e mobilidade urbana -, além é
claro da simpatia de seu povo que agradou aos mais de um milhão de estrangeiros
que vieram para a Copa no Brasil.
Bem, para
virarmos essa página temos que passar o futebol brasileiro, em especial sua
organização e coordenação, a “limpo”. No momento os queimadenses têm
outra preocupação, ou melhor, uma Copa com que se preocupar: a escolha do novo
presidente da Câmara de Vereadores, hoje já em pauta, apesar de que ainda
faltam cerca de 200 dias para o jogo (pleito), se assim o podemos considerar.
Meus caros e
raros leitores que me honram com suas visitas ao blog podem questionar se
estou no meu juízo perfeito ao trazer este assunto para discussão tão distante
da disputa. Posso garantir que não estou louco, mas o que dizer da sanidade de
nossas excelências que já se engalfinham para garantir seu posto no olimpo?
Estão em perfeitas condições mentais, ou simplesmente esse tempo presente é o momento
certo para colocarem na mesa suas cartadas, em que pese termos uma eleição (outubro)
a caminho?
O certo é
que algumas cartas já foram postas. Só não sei ao certo se essa mesa tem uma
bola de cristal ou um “quiromante”, “adivinho”, “profeta”, “astrólogo”,
“mandingueiro”, “vidente”, “mágico”, “pajé” ou “cartomante” para garantir
este ou aquele vereador como o escolhido para gerenciar uma Casa que pouco
produz, mas que muito arrecada.
Posso apenas
afiançar que na disputa já estão os vereadores Régis “Manequim” da Ambulância;
Renato Varjão (que saiu na frente e já canta apoios); Walmir Barreto, o mesmo
que na eleição passada se absteve de votar no candidato oficial (Renato Varjão)
e foi taxado pelo alcaide como traidor; e Ubaldo Lima. Ambos pelo campo da
situação. E, jogando no erro dos adversários os oposicionistas (nem tanto,
assim), Ivanivalda Queiroz (Walda) e Agnaldo dos Santos (Neto).
Os leitores
que não fiquem assombrados. Afinal, presidir a Câmara de Vereadores nos dois
anos anteriores às eleições municipais é garantia certa de reeleição. Por isso,
fiquem atentos: o governo Tarcísio pode, mais uma vez, sair derrotado.
Primeiro, porque não tem comando. Como se sabe política não é o seu forte. E “mainha”,
a quem compete negociar apoios e “garantir” votos sob qualquer
pretexto, inclusive a “peso de ouro” há muito perdeu a
habilidade. Hoje, é apenas uma sombra do passado quando conseguia, por incrível
que pareça ludibriar, ou “passar a perna” num dos mais astutos
políticos Queimadense, seu irmão, José Mauro de Oliveira Filho.
Para que
vocês não se surpreendam afirmo que as conversas estão em ritmo acelerado e os
pretendentes não escondem que, nos bastidores, lutam aguerridamente para
conseguir o cargo. Os da situação - Ubaldo, Régis e Renatinho - bradam aos
ventos que não abrirão mão da presidência e partem para o desafio aberto ao
prefeito que, intramuros, deseja a qualquer preço “doar” o cargo ao vereador Renato Varjão.
Os outros, às escuras estudam os
erros dos primeiros para dar (Individualmente, ou em acordo com algum outro
traidor), o “bote” na hora e no momento oportuno, como ocorreu na eleição
passada quando o prefeito foi derrotado fragorosamente nos últimos segundos da
votação. Vamos aguardar até porque o conflito, de tão acirrado, pode determinar
os rumos das eleições na sucessão do atual governo.
É bom que os candidatos neófitos e
mesmo os que detêm dois, três ou mais mandatos olhem para frente sem esquecer quem
se posiciona atrás e pelos lados, ou seja, de uma figura que até o momento age
nas sombras e é detentor de força e sabedoria política além de disposição para enfrentar,
inclusive, o Prefeito de direito e a prefeita de fato.
Ele enxerga longe e 2016 está mais
próximo do que se imagina. Que os mais afoitos não o desprezem, especialmente o
vereador Renato Varjão que tem olhos voltados para a sucessão. Seu nome:
Fidelina Araújo dos Santos ou, como é mais conhecida, “Lúcia de Pininho”. Neófita,
sim. Inexperiente, sim, mas o vice-prefeito, Agripino Ramiro, seu marido age como aranha e na sua teia
todos caem.
Portanto, fica uma lembrança para os
mais experientes e que praticam o desprezo como arma política contra os menos
preparados. Tratem os novatos com a devida atenção. Eles não são apenas figuras
que promovem a diversidade dentro da política. Não os irritem porque sua força
reside no desejo de mudanças, algo sonhado e desejado pelos eleitores. Renato
Varjão e Walmir Barreto, por exemplo, já ocuparam a presidência da Câmara e
pouco fizeram. Os novatos acham que a hora é de mudança, ou melhor, que a hora
é a deles. A conferir.
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