Não procurem polidez. Não a encontrarão. Não era um homem
gentil, a não ser para os seus. Sua grandeza que a idade e os cabelos brancos
lhe conferiam vinha da sua integridade, da sua honradez e de sua bondade,
inclusive no trabalho a que se dedicou ao longo de 60 anos. Renildo a quem por
intimidade não chamava de tio nasceu um diamante bruto a quem a vida, longa por
sinal, não conseguiu polir.
Cumprimentava
a todos com um aperto de mão com a mesma força com que usava uma chave para
retirar um pneu de caminhão. Mãos grossas, mas habilidosas porque já entrando
na terceira idade virou um torneiro. Trabalho que requer além do conhecimento
habilidades com as mãos e olhar acurado. Era o Seu Renildo da Oficina que mesmo
ao passar dos oitenta diariamente, com sua bengala saia de casa para o trabalho
para emprestar seus conhecimentos àqueles que necessitavam.
Queimadas
chora a perda de tantos filhos que dedicaram suas vidas ao bem comum. E
Renildo, Tio Renildo, Seu Renildo filho, pai e avô marcaram o Seu e o nosso
tempo. Saibamos respeitá-lo seguindo o Seu exemplo. De um homem dedicado ao seu
mister e à sua família. Louvemos o seu legado.
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