segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Era uma vez... Há muito tempo atrás"

             

                Como estamos a viver na linha de tempo do “fazer de conta”, o blog do Haroldo entra no espírito e reproduz em texto uma historinha oral (que é como toda história que se preze deva ser contada), que já entra no abecedário político da terra do faz de conta e circula na velocidade da luz pelas avenidas, ruas, esquinas, bares ou em qualquer encontro que reúna dois ou mais indivíduos para falar, ou melhor, contar o que se passa na “casinha do faz de conta”. Então vamos lá.

            Mas, lembrem-se: a terra do faz de contas não é algum reino encantado onde poderiam se passar fábulas dos irmãos Grimm, ou mesmo a escola de feitiçaria de Hogwarts onde cresceu e viveu Harry Potter (criação da autora britânica JK Rowling); menos ainda do Reino, também encantado de Nárnia (As Crônicas de Nárnia de C. S. Lewis)); e, muito menos ainda, o reino encantado de Disney. Está mais para o conto de terror. Quem sabe, a vida de Drácula, de Bram Stoker.

                “Era uma vez... há muito tempo atrás”... uma casinha, inacabada e simples. Nela moravam além de uma mãe gordinha, super protetora com seus três filhotes, sendo duas meninas e um menino, este levado à breca, mas, carinhoso, bondoso e carismático. Vamos inverter. Não é bem “era uma vez uma casinha” inacabada e simples. “Era uma vez...há muito tempo atrás” num reino encantado distante, muito distante do faz de conta uma família de classe média que morava numa casinha.

            Era uma casinha a viver sempre cheia de gente de todas as formas, de todos os tamanhos, cores, pobres ou ricos. Ali, à custa de sacrifícios se dava de tudo. Logo cedo os filhotes aprenderam que dar (quase que no sentido de doar), sem nada receber em troca não era ou não deveria ser o bem mais precioso daquela família. Era preciso dar, mas receber em troca.

            E assim os anos foram passando. Os meninos viraram adolescentes e no tempo presente, adultos. No decorrer dos anos aprenderam o significado real da troca e daí para a política do faz de conta foi um salto, ou melhor, uma passagem. “Mainha” sempre mais generosa no troca lá, dá cá virou pessoa importante, poderosa e comandou em dois governos do reino do faz de conta cargos importantes e conseguiu, com a ajuda de um irmão poderoso libertar seu filho das amarras do nada fazer e o transformou por um longo período no labor do faz de conta.

            Depois de um longo reinado de puxa saco daqui, traição dalí, finalmente o menino prodígio alcançou o reinado do faz de conta, transformando-se no Imperador absolutista, se bem que em circunstancia que está sendo averiguada cuidadosamente pelos doutos do reinado do faz de conta.

            E, neste pouco tempo, a casinha simples e inacabada que a todos recebia com boas vindas vira a Casa dos Horrores que a tudo repele. Mas não, não existe alguma bruxa ali residindo com uma varinha a espantar, espetar, transformar visitantes indesejados em criaturas mais ainda indesejadas. Entrar ali naquele recanto de faz de conta onde todas as palavras eram mágicas requer, agora, outros mecanismos nem tão doces com os que encantaram e salvaram João e Maria.

O pobre, indesejado, a pedir. O rico, a cobrar. Os amigos, ah! Aonde foram parar os amigos. Tudo hoje virou faz de conta. Quer entrar, quer ter acesso, muito bem. Vamos lá, diga a senha, cobram os áulicos do faz de conta. Não, sabem? Pena: “pontapé na bunda” que o reino pode até ser de faz de conta, mas, com certeza, você dele não faz parte.

Os doces ainda são fartos, mesmo que de faz de conta, mas para os seus. Engordar meninos, adultos, pobres ou ricos perdidos na floresta a bater em sua porta é passado. É letra morta. A velha bruxa, aquela da fábula popular do reino do faz de conta recolhida pelos irmãos Grimm termina assada onde deveria assar João e Maria. No reino do faz de conta de Queimadas a velha bruxa pode estar escondida numa toga. Não a bramir sua varinha mágica, mas a lei. Tão simples, assim.

 “Minha história termina aqui
 Ela entrou por uma porta
Saiu pela outra
Mande El rei, meu senhor
Que me conte outra”

4 comentários:

  1. parabéns muito bem escrito...


    ok,
    não sabia desta parte da história... agora entendi a fábula... -E.M.-
    Att.
    Floriano Silva

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  2. avisem a bruxa velha, os irmãos grimm e o morto-vivo que eles foram enganados e estão sendo manipulados. isso já há muito tempo.
    Manipulados pelo doutor morte que está em situação extremamente confortável com sua seringa em seu consultório por ter atingido seu objetivo: Jogar uns contra os outros...ocasionando assim uma perseguição civil como prometeram no passado.
    também considerem que um dos irmãos grim tinha uma memória implantada falsa, deixaram ele cego, etc... e que o ciclo vai recomeçar se ela não tomar nenhuma atitude.
    Digam a bruxa velha para que procure o oráculo com urgência para tirar as cartas pois ele está a sua espera e possui uma solução.

    Digam a bruxa velha que um dos irmão grimm já está velho para ficar tomando leite e que ele possui um pó mágico que irá transformá-la em fada madrinha.

    Não demorem pois ainda há tempo para modificar o final da história...

    O olho q td vê.


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  3. Mais então... Vcs odeiam os indiferentes... as pessoas que não tomam partido em nada...
    É claro! Como será possível respeitar uma pessoa que não toma partido em nada???
    Gostaria de saber como seria uma vida livre podendo proteger e cuidar do que é próprio sem interferência de terceiros. Gostaria de construir um castelo de areia na beira da praia e ficar olhando pelo menos por 5 min. Mas isso não me é possível, afinal de contas o gigante dos mares sempre destrói meu castelo esteja perto ou longe da praia... Quando está longe ele se junta com o vento para destruir e quando não tem vento, sempre aparece um monte de carangueijos, que com suas garras desmancham os tijolos de areia que foram cuidadosamente posicionados um a um...
    Mas então mais uma vez, o castelo se foi, em menos de 5 min, pelo monstro dos mares, pelo vento, pelos carangueijos, e depois uns cachorros pisaram em cima...
    A galinha pintadinha disse que é para falar com o galo carijó e as naftalinas que eles vão ajudar a proteger o próximo castelo... Espero que seja verdade...

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  4. Perseguição consiste num conjunto de ações repressivas realizadas por um grupo específico sobre outro, do qual se demarca por determinadas características religiosas, culturais, políticas ou étnicas. O cenário mais comum consiste na opressão de um grupo por parte de outro contentor do poder, já que o inverso é, na maior parte dos casos, muito improvável. Alguns autores consideram os apartheids, na África do Sul e Israel, como exceções, ainda que, rigorosamente, o termo que melhor se aplique a esta realidade, assistida entre nações, seja discriminação na África do Sul, enquanto que, no Oriente Médio, outro motivo.

    A perseguição implica a proibição oficial de determinadas ideologias e/ou crenças por parte dos poderosos, de modo a não permitir o desenvolvimento de uma resistência no grupo perseguido que, consequentemente, é considerado perigoso, subversivo, violento ou capaz de obter poder e, assim, ameaçar o status quo adquirido, no caso de Israel.

    Por vezes, elementos da maioria perseguidora (mesmo que não concordem, pessoalmente, com a perseguição) são alvo de represálias por parte da minoria, o que origina um círculo vicioso gerador de violência e serve como justificação para os atos persecutórios da maioria, também no caso de Israel.

    e também,

    Humilhação é, literalmente, o ato de ser tornado humilde, ou diminuído de posição ou prestígio.[1] Tem muito em comum com a emoção da vergonha. A humilhação não é, geralmente, uma experiência agradável, visto que costuma diminuir a autoestima da pessoa que sofreu a humilhação.

    No livro a Linguagem do Deuses, de Antônio Carlos Farjani, humildade provém também da palavra humus, relativo à terra. "A fórmula latina homo-humus-humilis é altamente esclarecedora: assim como o universo advém do Caos e a ele retorna no final de cada ciclo, o homem, produto da terra, a ela retornará no fim da sua existência, quando então será 'humilhado', isto é, baixado ao húmus, por ocasião de seu sepultamento, e passará a fazer parte do elemento fértil subjacente ao solo. Do ponto de vista esotérico, esse retorno ao seio da terra não coincide com a morte do corpo, mas com a morte do eu profano ocorrida na iniciação. Descer ao húmus, nesse contexto, equivale a descer ao Hades, ou seja, os Infernos ou o Reino dos Mortos; essa 'descida' é feita em vida pelo iniciado, e consiste numa viagem interior."[2]

    Texto extraído do Livro Gangstalking 666 a arte de transformar um indivíduo em pó...

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