O retorno da ex-secretária de Ação
Social, Advan Sobrinho ao primeiro escalão da administração do prefeito de
Queimadas Tarcísio Pedreira, agora mais do que nunca sem o “liso” e o “Valente” incorporados
ao seu nome, já é dada como certo nos porões do poder. Como se sabe, ela foi
defenestrada há pouco mais de tres meses sob acusação de improbidade administrativa
sem que o prefeito desse a ela mínima chance de defesa.
Os rumores sobre seu suposto retorno
circula há mais de um mês, mas esta semana eles se tornaram mais fortes. De
acordo com apurações do “passarinho do pé de fícus do Bar de Osvaldo”
ela assume nesta segunda-feira o mesmo cargo que ocupou quando foi exonerada sem
direito à defesa pelo prefeito: a pasta da secretaria de Ação Social.
Não se sabe as razões desta suposta reviravolta
e o porquê de “mainha”, a toda poderosa progenitora do prefeito e responsável
pelo mexer dos cordões dessa administração, já considerada como a pior da
história de Queimadas, receber de volta quem foi acusada de desviar recursos da
secretaria em benefício próprio. E, o pior, defenestrar a atual secretária,
Fabiana Oliveira, que realiza um trabalho em prol da população mais carentes,
sem partidarismo.
Mas como tudo que acontece nesta
administração do “faz de conta”, os “boatos” podem ser apenas “boatos”
e tudo não passar de um jogo de cena. Resta saber a quem vai beneficiar. No
entanto, como é preciso averiguar o “passarinho do pé de fícus o Bar de Osvaldo”
ficou sabedor de que a ex-secretária, Advan Sobrinho consultou alguns amigos
para saber se deveria aceitar ou não o convite do prefeito para retornar à secretaria.
A resposta pelo que o “passarinho
do pé de fícus do Bar de Osvaldo” apurou não foi do seu agrado. De
acordo com alguns interlocutores os amigos a aconselharam a não aceitar,
ressalvando o quanto ela sofreu ao ser exonerada da forma que foi, sem direito
à defesa. Mas, pelo sim, pelo não[s1] , estaremos alerta para os acontecimentos.
Isso, em razão de que todos que
acompanham a forma de se fazer política desse governo é sabedor que o jogo é
pesado, desonesto e feito em conchavos. Não nos esqueçamos do jogo sujo tramado
(claro que sob a coordenação, por fora, do atual prefeito), contra um dos mais
fortes correligionários.
Nesta trama que deu com os burros n’água,
pois não souberam medir a força do oponente, estavam à frente da operação, “mainha”,
o Líder do Governo na Camara de Vereadores, Renato Varjão, o secretário de
Educação, Leonir Floriani, o homem forte do governo, e, surpreendentemente,
André Cayres, filho de dois ex-gestores.
Não se surpreendam se este for um
novo balão de ensaio armado por “mainha” para reorganizar, a seu
jeito, o primeiro escalão, hoje sob supervisão e comando do secretário de Educação,
Leonir Floriani a quem pesam algumas acusações, hora em processo de sondagem,
de aliciamento de professores para assegurar o seu poderio nesta administração de “faz
de conta”.
Para lembrar vejam
matéria publicada por este blog sobre a exoneração de Advan Sobrinho e tirem
suas próprias conclusões:
Enfim, para felicidade da nação
queimadense o “ovo da serpente” eclodiu. Pena que não gerou aquilo que
todos esperavam: a verdade sobre a denúncia de que a -Secretaria de Ação Social
pagou com recursos públicos o salário de Adriana Sobrinho funcionária
da Clivep, clínica de consultórios médicos de propriedade da psicóloga Advan
Sobrinho, na época à frente da Secretaria. A denúncia, inclusive, obrigou o
prefeito Tarcísio “Liso” Pedreira a demitir a secretária nem bem ela tinha
completado quatro meses à frente da secretaria.
A verdade é que o ovo estava gorado. Não que o “passarinho do pé de fícus do
Bar de Osvaldo” (tão elogiado pelo prefeito Tarcísio “Liso” Pedreira) já não
soubesse. Apenas respeitou o direito da ex-secretária de esperar a tormenta
passar para se explicar perante a sociedade queimadense. Afinal, Advan Sobrinho
tem um passado limpo e sempre mereceu o respeito e apoio dos seus conterrâneos.
Mas a verdade é que ela teria dificuldade para explicar e convencer a população
do porquê de pagar a uma funcionária de sua clínica particular e, mais
agravante, sua prima, com recursos da Secretaria. Ingenuidade ou sabedoria em
demasia? Sim, porque o pagamento foi feito por meio de depósito na conta
corrente da funcionária com recursos oriundos de uma conta da própria
Secretaria.
Hoje, na rádio “Queimadas FM” a ex-secretária Advan Sobrinho de maneira
constrangida tentou explicar o inexplicável. Afirmou que tudo não passou de
vingança perpetrada por sua prima para prejudicá-la, sob orientação de seu
companheiro Walmir Bezerra (candidato a vereador nas últimas eleições) e que a
estava usando politicamente para prejudicar o atual gestor.
Mas não negou a denúncia principal: a de que pagou com recursos públicos o
salário da funcionária de sua clínica particular. Tentou explicar, sem
conseguir, que Adriana Sobrinho trabalhava na Secretaria, mas que ia poucos
dias ao trabalho, já que, como Assistente Social ela teria um horário diferenciado
dos demais funcionários.
O que a ex-secretária não explicou, e nem tinha como explicar, é que se a
funcionária estava de fato prestando serviço à Secretaria (e ela garante que
tem provas) não havia razões para ser demitida pelo prefeito, em especial, da
forma como foi feito sem que ela tivesse direito a defesa. Foi sumária a sua
demissão. O que poucas pessoas sabem e muitas fingem não saber é que este
episódio pode terminar em cassação do mandato do prefeito por improbidade
administrativa. Daí sua pressa em demiti-la.
Mas o “passarinho do pé
de fícus do Bar de Osvaldo” não está preocupado com o futuro político da
ex-secretária. Ela própria o jogou no lixo. Está preocupado com o cerco e os
oferecimentos que o prefeito Tarcísio “Liso” Pedreira e alguns dos seus
asseclas vem fazendo a Walmir Bezerra, companheiro da prima. Pois não é que o
prefeito teve a cara de pau de propor a Walmir que sua companheira fizesse o
estorno do dinheiro pago com recursos da Secretaria de Ação Social?
O que pretende o
alcaide? Ir para a “Rádio Queimadas FM” e afirmar que tudo não passou de boatos
e que jamais houve tal episódio e, inclusive, readmitir a ex-secretária? Ou
estaria ele apenas com medo de que uma ação na Justiça o leve a perder o
mandato?
Para entender o episódio
Adriana Sobrinho morava
em São Paulo. Advan Sobrinho quando soube que seria secretária de Ação Social
convidou a prima, que é Assistente Social para vir trabalhar com ela na
Secretaria. Ocorre que o seu companheiro Walmir Bezerra faz oposição ao
prefeito e este exigiu em contrapartida ao emprego, que ela rompesse seu
relacionamento com seu companheiro, o que não foi aceito.
Daí a razão de Adriana
Sobrinho ter ido trabalhar na clínica de propriedade da prima. Ocorre que neste
período a amizade entre as duas foi se deteriorando a ponto de haver um
rompimento. O problema é que Advan Sobrinho, a empresária e não a secretária,
não pagou o tempo trabalhado pela prima em sua empresa. Com a insistencia dela
em receber seus direitos Advan Sobrinho resolve pagar, mas utilizando-se dos
recursos públicos e não da sua empresa.
Onde está a vingança?
Lutar para receber o que tinha direito era razão para ser tratada de forma
injusta como foi? O que Adriana e seu companheiro fizeram foi denunciar uma
“mutreta”, um escândalo e uma prova de que este governo ainda tem muito a
explicar à população de Queimadas. Este é apenas um, entre outros casos que
estão sendo levantados. Vamos aguardar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário