“Os homens deviam ser o que
parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são”. Este é um entre os
mais de uma centena de pensamentos do poeta William
Shakespeare tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente
dramaturgo do mundo. É este pensamento que me vem à memória ao tomar
conhecimento das tristes e pesadas palavras proferidas pelo vereador Renato
Varjão, um jovem aspirante ao cargo de prefeito de
Queimadas, num futuro distante, ao se referir ao comerciante Marcelo Carvalho
pela simples razão deste sair em defesa do Meio Ambiente, ao denunciar e
criticar a derrubada de uma quinzena de árvores sem algum critério.
Ele, como representante do povo na Camara é que
deveria, em primeira mão, ter se pronunciado contra este ato criminoso perpetrado
sob a luz e os holofotes de uma administração em que, por todos os ângulos que
se olhe, é nefasta. O fez para cumprir um ritual: o do adulador. Recorro mais
uma vez (e o farei mais no decorrer deste texto) ao dramaturgo inglês: “aquele
que gosta de ser adulado é digno do adulador”. Perdoe-me nobre
vereador, mas o Sr. não falou como líder do prefeito. O Sr. tentou defender o
indefensável. Na verdade tentou ser mais realista que o rei. Esqueceu-se que o Rei
está Nu.
Marcelo Carvalho é um jovem que chegou à terceira
idade com o gás da mais pura cidadania defendendo aquilo em que acredita e
navegando, como ele mesmo disse, ao sabor dos ventos. Mas, consciente do seu
papel na sociedade queimadense. Não busca o poder, cobra-lhe o exercício. Este
que o vereador Renato Varjão teima em não enxergar e, o que é pior, em não
exerce-lo em sua plenitude.
O que se esperava do vereador Renato Varjão não
era a defesa intransigente da atual administração apenas pelo simples fato de
ser Líder do Prefeito na Casa. Esperava-se independência quando os interesses
do município estiverem em jogo. Talvez tenha se irritado com um dos parágrafos
do artigo de Marcelo em que este afirma “Hoje, 05 de
junho, dia do Meio Ambiente, deveríamos estar festejando a natureza, sua
sobrevivência, sua proteção, e, sobretudo, sua conservação. Mas, como não podia
deixar de ser, para não fugir à regra, Queimadas, mais uma vez trilha a contra
mão da história e se rebela, através de seus filhos "non gratos", aqueles mesmos que insistem em contrariar a lógica e a maltratar o bom senso. Aqueles filhos rebeldes que nos proporcionaram um dos maiores crimes ambientais urbanos de nossa triste e pobre história. A derrubada daquelas árvores na entrada da cidade chocou a todos. Foi um enorme impacto, nos enchendo de vergonha e de muita tristeza".
Sua
defesa insana (do vereador Renato Varjão) da administração e, por afinidade, do
crime cometido contra o Meio Ambiente transforma-o a olhos vistos. De um jovem à
frente de seu tempo, num velho decrépito a clamar a quatro vento a defesa “burra”
de atitudes espúrias. Mais dois pensamento do dramaturgo inglês, William Shakespeare: O primeiro para o “velho jovem” Marcelo
Carvalho que tem a ousadia de ousar: “Ser grande, é
abraçar uma grande causa”. O segundo, para
o “jovem
velho” vereador Renato Varjão insano Líder do prefeito: “O mal
da grandeza é quando ela separa a consciência do poder".
Este é o texto que levantou a ira do vereador Renato Varjão líder do prefeito na Câmara Municipal. Como vereador e líder de uma comunidade que lhe garantiu o direito de sentar numa cadeira da Camara deveria ele, defender os interesses do povo, e não de uma minoria que se acha proprietária do município a ponto de autorizar a derrubada de árvores para beneficiar um agrupamento político.
Hoje, 05 de junho, dia do Meio Ambiente, deveríamos estar festejando a natureza, sua sobrevivência, sua proteção, e, sobretudo, sua conservação. Mas, como não podia deixar de ser, para não fugir à regra, Queimadas, mais uma vez trilha a contra mão da história e se rebela, através de seus filhos "non gratos", aqueles mesmos que insistem em contrariar a lógica e maltratar o bom senso. Aqueles filhos rebeldes que nos proporcionaram um dos maiores crimes ambientais urbanos de nossa triste e pobre história.
A derrubada daquelas árvores na entrada da cidade chocou a todos. Foi um
enorme impacto, nos enchendo de vergonha e de muita tristeza.
Ontem estive conversando com uma garota que participou a alguns anos atrás, exatamente no dia do Meio Ambiente, de um mutirão para plantio de mudas de árvores grandes e médios portes. Aquelas mesmas que plantaram com muita alegria e orgulho, debaixo de um "solão" causticante e inclemente, foram abatidas uma a uma esta semana, exatamente na semana do Meio Ambiente, por pessoas inescrupulosas, insensíveis e imorais (uma maneira muito estranha e surreal de reverenciar a natureza em sua semana festiva!).
Ontem estive conversando com uma garota que participou a alguns anos atrás, exatamente no dia do Meio Ambiente, de um mutirão para plantio de mudas de árvores grandes e médios portes. Aquelas mesmas que plantaram com muita alegria e orgulho, debaixo de um "solão" causticante e inclemente, foram abatidas uma a uma esta semana, exatamente na semana do Meio Ambiente, por pessoas inescrupulosas, insensíveis e imorais (uma maneira muito estranha e surreal de reverenciar a natureza em sua semana festiva!).
Espero que este ato criminoso seja discutido hoje nos serviços da Câmara
dos Vereadores, em sua sessão habitual das quartas-feiras. Desejo que os nossos
nobres representantes discutam a fundo esta questão e que seja levada às
últimas consequências, punindo severamente os culpados nos moldes da justiça e
da lei, especialmente os seus mandantes. Não tem argumentos que justifiquem tanta
brutalidade. É inadmissível!
Saravá,Zacarias!
Salve Jorge.
Salve Jorge.
No mais, respeito e solidariedade são essenciais.
À bientôt!
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