Vejam o tamanho do crime cometido pela prefeitura para beneficiar um grupo privado
quinta-feira, 6 de junho de 2013
De quem é a culpa?
Uma análise rápida do seu comportamento nos últimos
meses mostra que o prefeito está sob pressão, desorientado e mal assessorado. E
não é para menos. Afinal, está sendo processado na Justiça Eleitoral por compra
de votos, o que pode resultar em cassação de seu mandato, e assiste, sem fazer
absolutamente nada, sua administração fazer água por todos os lados, não sob o seu
comando, mas, o de “mainha” como toda a população comprova no dia a dia.
Mas, desta vez, parece que o
prefeito Tarcísio “Liso” Pedreira ultrapassou os limites do bom senso e agrediu,
inclusive, a Justiça, o Ministério Público, seus eleitores e toda a população
queimadense. Tudo isso com o objetivo de responsabilizar, a todos e não sua
administração, pela derrubada das árvores. Num texto publicado em sua página
numa rede social (facebook), o prefeito chamou de “sujos” todos os órgãos, instituições e pessoas que
denunciaram o crime ecológico.
“Gostaria
de dizer a todos que não dei nenhuma autorização para a derrubada das árvores,
desafio qualquer pessoa que seja mostrar qualquer autorização minha. Sei que
tem pessoas sujas tentando me condenar para tentar tirar proveito de tudo isso.
Vou apurar o fato e se precisar tomar uma decisão vou tomar sem nenhum problema”.
Abraço a todos!
Aliás, o próprio texto mostra como é recorrente a
sua arrogância. Primeiro, ao afirmar “que não dei nenhuma
autorização para a derrubada das árvores, desafio qualquer pessoa que seja
mostrar qualquer autorização minha”. Um
prefeito que age democraticamente, por princípio, deve dar autonomia aos seus
secretários para agir de conformidade com as regras da decência, do dever, do
direito e dos deveres. Portanto, não cabe ao Chefe do Executivo vir a público
responsabilizar “A” ou “B”,
mas, sim, assumir a responsabilidade que é inteiramente sua.
Segundo, a prefeitura tem obrigação
de abrir sindicancia e responsabilizar os culpados pelo crime da derrubada das árvores.
A sociedade queimadense não vai aceitar frases vazias do um Chefe do Executivo
que, mesmo após constatar o crime cometido por sua administração, afirme que
irá apurar e, se precisar, vai tomar uma decisão. Mais condenável que um crime
ecológico é perceber-se que as autoridades competentes para coibi-lo, as julgam
corretas, mesmo diante do clamor da população ou, como se diz, “das vozes roucas das ruas”.
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