A secretária de
Saúde, Indira Sales (ou terá sido “mainha” que verdadeiramente manda
na secretaria e na prefeitura?) demitiu o ortopedista Paulo Ricardo por,
supostamente, estar cobrando de forma ilegal R$ 100 dos pacientes acidentados para
liberar o laudo que garante a eles receberem o seguro obrigatório (DPVAT – Danos Pessoais
causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres).
Custa acreditar que um absurdo deste tipo,
na verdade um crime contra a população pudesse estar acontecendo dentro do
Hospital Dr. Edson Silva, sem o prévio conhecimento tanto da Secretária de
Saúde quanto da “zelosa” “mainha”, por sinal responsável pela indicação do ortopedista
para substituir o profissional anterior nunca acusado de deslize deste gênero.
Foi necessária uma denúncia – feita pelo presidente da Camara, o vereador
Lázaro José - para que uma atitude fosse tomada.
A secretária de Saúde tinha obrigação de vir
a público esclarecer os fatos e, se comprovada a ilicitude denunciar o
profissional para que ele seja obrigado a devolver o dinheiro que recebeu dos
pacientes. Dias atrás, outro profissional cobrou de forma ilegal, R$ 1.200,00
de uma paciente para realizar o parto. Denunciado, ele devolveu o dinheiro à
gestante. Este caso não aconteceu em Queimadas.
Esta falta de transparência tem contribuído
para arranhar, ainda mais, a imagem do prefeito Tarcísio Pedreira, nunca como
agora sem o “liso” e o “Valente” incorporados ao seu nome. Ainda na Saúde, a secretária deve explicações à população e, em especial, ao Conselho
Municipal de Saúde, das razões de
contratações de pessoal, sobretudo de nível superior, quando um concurso foi
realizado e a Secretaria pode chamar os claassificados para preencher as vagas disponíveis.
Este é o caso, por exemplo, da odontóloga (dentista)
que passou em terceiro lugar e só existiam duas vagas. Ambas as vagas foram
preenchidas. Só que agora um dos profissionais pediu demissão e, ao contrário
de se chamar a terceira colocada, a Secretaria de Saúde contratou uma profissional que não logrou êxito
ou não participou do concurso público. Este tipo de irregularidade, em caso de
denúncia ao Ministério Público, gera demissão automática do contrato e, claro,
desgaste para o mandatário.
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