Falta agora cair o clã Cerra na Privataria.
Flávio Ferreira de São Paulo e Juliana Sofia de Brasília
O
ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) sugeriu à multinacional
alemã Siemens um acordo em 2008 para evitar que uma disputa empresarial
travasse uma licitação da CPTM, de acordo com um e-mail enviado por um
executivo da Siemens a seus superiores na época.
A mensagem relata uma conversa que um diretor da Siemens, Nelson Branco Marchetti, diz ter mantido com Serra e seu secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, durante congresso do setor ferroviário em Amsterdã, na Holanda.
Outro lado: Ex-governador nega encontro com executivo
Na época, a Siemens disputava com a espanhola CAF uma licitação milionária aberta pela CPTM para aquisição de 40 novos trens, e ameaçava questionar na Justiça o resultado da concorrência se não saísse vitoriosa.
(…)
Serra disse à Folha que não se encontrou com executivos das empresas interessadas no contrato da CPTM e afirmou que a licitação foi limpa, com vitória da empresa que ofereceu menor preço.
(…)
Em tempo: ainda na mesma Folha (*):
A mensagem relata uma conversa que um diretor da Siemens, Nelson Branco Marchetti, diz ter mantido com Serra e seu secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, durante congresso do setor ferroviário em Amsterdã, na Holanda.
Outro lado: Ex-governador nega encontro com executivo
Na época, a Siemens disputava com a espanhola CAF uma licitação milionária aberta pela CPTM para aquisição de 40 novos trens, e ameaçava questionar na Justiça o resultado da concorrência se não saísse vitoriosa.
(…)
Serra disse à Folha que não se encontrou com executivos das empresas interessadas no contrato da CPTM e afirmou que a licitação foi limpa, com vitória da empresa que ofereceu menor preço.
(…)
Em tempo: ainda na mesma Folha (*):
Ministério Público quer dados do Cade sobre o metrô do DF
De Brasília - Promotor tenta acesso a documentos do governo que indicariam acordo fraudulento entre Siemens e Alstom. Multinacionais são investigadas por conluio em contrato de manutenção de trilhos na capital federalO Ministério Público do Distrito Federal, que investiga o contrato de manutenção do metrô em Brasília, quer acesso aos documentos e dados colhidos pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) no caso Siemens.
A casa caiu – II
PF sabe como Alstom subornou tucanos de SP
Saiu no Estadão, em estado comatoso:
Caso Alstom: PF vê pagamentos a partido e governo de SP e indicia 10
Autoridades
suíças sequestraram 7,5 milhões – dinheiro que seria de subornos – de
uma conta conjunta no Banco Safdié em nome de servidores; caso teria os
mesmos ingredientes do que envolve o cartel metroferroviário denunciado
pela Siemens
Bruno Ribeiro e Marcelo Godoy
Documentos da Polícia Federal obtidos pelo Estado mostram como funcionou o suposto esquema de pagamento de propina a integrantes do governo do Estado de São Paulo e ao PSDB pelo grupo francês Alstom. Dois ex-secretários, dois diretores da estatal de energia EPTE (ex-Eletropaulo), consultores e executivos da Alstom – dez pessoas no total – foram indiciados no inquérito da PF.
Autoridades suíças sequestraram 7,5 milhões – dinheiro que seria de subornos – de uma conta conjunta no Banco Safdié em nome de Jorge Fagali Neto e de José Geraldo Villas Boas. Fagali é ex-secretário de Transportes Metropolitanos de SP (1994, gestão de Luiz Antônio Fleury Filho) e ex-diretor dos Correios (1997) e de projetos de ensino superior do Ministério da Educação (2000 a 2003) na gestão Fernando Henrique Cardoso. Villas Boas é dono de uma das offshores acusadas de lavar dinheiro do esquema.
Apesar de estar fora da administração paulista na época do pagamento de propina (1998), Fagali manteria, segundo a PF, influência e contatos no governo paulista. O caso envolvendo a Alstom teria os mesmos ingredientes do que envolve o cartel metroferroviário denunciado pela Siemens, do qual a Alstom também faria parte.
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