quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Os subterraneos do Poder

Análise política


          Os desdobramentos gerados a partir da crise instalada no centro do poder com a ação malsucedida engendrada pelo vereador Renato Varjão, Líder do Governo na Camara, pelo Secretário de Educação, Leonir Floriani e, surpreendentemente, pelo neófito em política, André Cayres, ambos sob o comando do prefeito  de Queimadas, Tarcísio Pedreira, hoje mais do que nunca sem o “Liso” e o “Valente” incorporados ao seu nome, e de “mainha” a sombria força desse governo, já se fazem sentir.

          Isso em todos os setores da sociedade, exceção, para a Casa do Povo, um poder acima de qualquer suspeita, político. Portanto, é muito estranho que uma movimentação  dessa envergadura desenvolvida nos bastidores com componentes de filmes de "chanchada" não tenha despertado a mínima curiosidade em nossos edis a ponto de o assunto não ser repercutido na abertura dos trabalhos com a intensidade que o episódio mereceu.


          Desaprenderam nossos representantes de fazer da política sua arma principal, ou apenas aguardam novas posições no tabuleiro do xadrez? A demora pode ser fatal. Até porque os peões foram abatidos numa rapidez surpreendente tão logo a manobra foi denunciada por este blog.

          Enquanto o mundo político institucionalizado silencia, nos bastidores a verve está solta e todo o tipo de manifestação está aflorando, se bem que em silencio como manda os bons manuais do estilo político mineiro (ou próximo de Minas) de ser. Mas que não se descuidem os que detém fatias de poder político em nosso município.     

          Nos corredores palacianos, nas ante-salas dos vereadores, no Paço Municipal, no pé de fícus do passarinho do Bar de Osvaldo, enfim em todos os recantos deste município onde a política é servida em xícaras de cafezinho e chás, o assunto é a mexida pretendida, os desmentidos e as juras de amor eterno. Daquele tipo: nunca, jamais em tempo algum eu ou alguém ligado a minha pessoa esteve ou estará envolvido numa tramoia deste porte e com tantos desencontros e, o que é pior, má conduta.


          São estes, os que estão a oferecer solidariedade tardia, os que deveriam ser denunciados prontamente. Porque, em síntese, os que negam suas participações no golpe fracassado são os mais perigosos. As juras de amor eternas destes pingentes (dos piores metais existentes) na política queimadense tem duplo sentido, ou melhor, são vias de mão dupla, ou seja, jogam dos dois lados.

Um comentário:

  1. No processo de cassação do diploma do Tarcisio uma coisa me intriga, que é segurança dele e dos seus, afirmando o tempo todo que a juiza nunca votará por sua cassação. É claro que todo prefeito vira um fanfarrão e cheio de marra por causa do poder, pode ser apenas um blefe, mas, mesmo a juiza aparentemente ta´cumprindo seu papel e seguindo a instruição, algo nela não e agrada, muito menos no promotor!

    ResponderExcluir