Análise política
Os desdobramentos gerados
a partir da crise instalada no centro do poder com a ação malsucedida engendrada
pelo vereador Renato Varjão, Líder do Governo na Camara, pelo Secretário de
Educação, Leonir Floriani e, surpreendentemente, pelo neófito em política,
André Cayres, ambos sob o comando do prefeito de Queimadas, Tarcísio Pedreira, hoje mais do
que nunca sem o “Liso” e o “Valente” incorporados ao seu nome, e de “mainha” a
sombria força desse governo, já se fazem sentir.
Isso em todos os setores da sociedade, exceção, para a Casa do Povo, um poder acima
de qualquer suspeita, político. Portanto, é muito estranho que uma movimentação
dessa envergadura desenvolvida nos
bastidores com componentes de filmes de "chanchada" não tenha despertado a mínima
curiosidade em nossos edis a ponto de o assunto não ser repercutido na abertura
dos trabalhos com a intensidade que o episódio mereceu.
Desaprenderam nossos
representantes de fazer da política sua arma principal, ou apenas aguardam
novas posições no tabuleiro do xadrez? A
demora pode ser fatal. Até porque os peões foram abatidos numa rapidez
surpreendente tão logo a manobra foi denunciada por este blog.
Enquanto o mundo político
institucionalizado silencia, nos bastidores a verve está solta e todo o tipo de
manifestação está aflorando, se bem que em silencio como manda os bons manuais
do estilo político mineiro (ou próximo de Minas) de ser. Mas que não se descuidem os que detém fatias
de poder político em nosso município.
Nos corredores palacianos,
nas ante-salas dos vereadores, no Paço Municipal, no pé de fícus do passarinho
do Bar de Osvaldo, enfim em todos os recantos deste município onde a política é
servida em xícaras de cafezinho e chás,
o assunto é a mexida pretendida, os desmentidos e as juras de amor eterno.
Daquele tipo: nunca, jamais em tempo algum eu ou alguém ligado a minha pessoa
esteve ou estará envolvido numa tramoia deste porte e com tantos desencontros
e, o que é pior, má conduta.
São estes, os que estão a
oferecer solidariedade tardia, os que deveriam ser denunciados
prontamente. Porque, em síntese, os que negam suas participações no golpe
fracassado são os mais perigosos. As juras de amor eternas destes pingentes (dos
piores metais existentes) na política queimadense tem duplo sentido, ou melhor,
são vias de mão dupla, ou seja, jogam dos dois lados.
No processo de cassação do diploma do Tarcisio uma coisa me intriga, que é segurança dele e dos seus, afirmando o tempo todo que a juiza nunca votará por sua cassação. É claro que todo prefeito vira um fanfarrão e cheio de marra por causa do poder, pode ser apenas um blefe, mas, mesmo a juiza aparentemente ta´cumprindo seu papel e seguindo a instruição, algo nela não e agrada, muito menos no promotor!
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