terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Compasso de espera

O “passarinho do pé de fícus do bar de Osvaldo” assiste aos dias passarem acompanhados de noites insones e de maus presságios ou agouros vindos de todos os lados. São diálogos em bares, botequins e esquinas; conversas entrecortadas de empresários ligados ao jogo do sistema político (em sua maioria insatisfeitos); o silêncio ensurdecedor do atual alcaide como a estar, ainda, a se comprazer com seus próprios erros e falhas como o da compra de um título, aliás, pago a preço de ouro a uma empresa enganadora lá de Pernambuco; e, até, da festejada, mas, infelizmente malograda “Parada Gay”, algo inédito em nossa sociedade e bastante esperada por toda a comunidade, mas, que, infelizmente morreu no nascedouro no último domingo, por mais incrível que pareça, por falta de público.

Esta calma aparente aponta, na verdade, para algo que está por vir e a se confiar nos olhos e ouvidos do “passarinho do pé de fícus do Bar de Osvaldo” é um prenúncio de que  “maus tempos” ou o augúrio do atual alcaide, juntamente com “mainha” e a filha toda poderosa, tem data e hora marcadas para acontecer.

E o apito para o início do primeiro tempo deste jogo em que não haverá ganhadores, mas, sim, perdedores começa amanhã na reunião entre o alcaide e a diretoria do sindicato dos funcionários. Aliás, sindicato outrora combatente, mas que perdeu combatividade quando o alcaide no início do seu governo desafiou e venceu os servidores públicos ao não pagar o aumento concedido pelo ex-prefeito e aprovado pela Camara. A entidade fez um acordo vergonhoso aceitando um percentual de aumento menor.

Amanhã, durante a reunião com o alcaide, a diretoria do sindicato vai cobrar o repasse do valor mensalmente descontado dos salários dos servidores, mas há quatro meses não depositado na conta da entidade. Ou seja, a secretaria de Finanças desconta dos salários dos servidores, mas desvia para o caixa do prefeito que “aplica” o recurso no que bem entender.

A diretoria do sindicato sabe, já que o prefeito faz questão de espalhar por todo o município, que a atual administração detém em caixa, no Banco do Brasil, ou agora no Bradesco, uma verdadeira fortuna. Algo em torno de R$ 800 mil segundo cálculo do próprio alcaide. Aliás, como perguntar não ofende quanto, em valores, o prefeito recebeu (para os cofres da prefeitura), ao trocar o Banco do Brasil pelo Bradesco para movimentar todas as operações?

Mas o “passarinho do pé de fícus o Bar de Osvaldo” está atento à outros pressentimentos ou más sensações a pairar sobre a sala do alcaide e a sala onde funciona o Setor de Licitações, no prédio da prefeitura, bem como nas salas ou escritórios dos proprietários e gerentes dos postos de combustíveis e das distribuidoras de medicamentos. Há bastante explosivo líquido no ar, capaz, inclusive, de explodir de vez uma administração já conhecida como “mainha eu quero mais”.


Como é do conhecimento de todos e até do mundo mineral como costuma dizer o editor da revista Carta Capital, Mino Carta, os pregões para fornecimento de medicamentos e combustíveis foram suspensos ou anulados. Sem querer adiantar os fatos o “passarinho do pé de fícus do Bar de Osvaldo” avisa apenas aos navegantes, como o leiloeiro da prefeitura, diga-se, uma figura que poucos conhecem, e à Comissão de Licitação que abram bem os olhos porque vem chumbo grosso. Não deste blog de tintas leves, mas de empresas com poder de fogo para barrar qualquer procedimento do tipo “ganha quem eu quero”. Voltarei ao assunto no tempo certo.

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