domingo, 9 de março de 2014

O prefeito de Queimadas e o moleque








O prefeito de Queimadas, Tarcísio Pedreira promete responder (utilizando-se da rádio Queimadas FM) ao post publicado na semana passada neste blog em que este editor ao analisar seu comportamento nos primeiros 14 meses à frente da municipalidade disse que ele age como moleque. E foi mais incisivo: age com prepotência, arrogância e é desprovido de bom senso e, o mais grave, de caráter.

O blog tem certeza de que o âncora do Jornal do Meio Dia, Jairo Alves, vai contextualizar a polêmica lendo, antes, a publicação deste blog para contemplar o direito a todos à informação completa e não apenas de um lado.

Os adjetivos utilizados na matéria foram em decorrência do tratamento que o alcaide costuma dispensar aos seus adversários políticos ou a qualquer pessoa que “ouse” criticá-lo. Talvez esqueça que fez da política sua profissão. Como todos sabem ele vive dos rendimentos que a profissão, ou melhor, que o poder público coloca em seu bolso todos os meses.

Quando ficou de fora por 18 meses dos rendimentos públicos, ao perder a eleição como candidato a vice de Paulo Sérgio Carneiro “mamou” nas tetas, de novo, do governo por meio da Assembleia Legislativa.

Nenhum demérito em ser político profissional desde que, no exercício legal de seu mandato, trabalhe pelo povo de forma honesta e transparente. Mas não pode esquecer que esta profissão traz alguns inconvenientes para aqueles que são demagogos (e este é o caso do atual alcaide).

Por exemplo, das críticas de adversários, eleitor ou de qualquer cidadão que assim deseje se manifestar. A maioria das pessoas que vivem a política queimadense sabe que o prefeito Tarcísio Pedreira não preenche qualquer requisito de qualidade.

Pelo contrário. Pululam exemplos de seu destempero verbal, quando, não de agressões verbais ou, ainda, recorrendo ao judiciário para “limpar” sua honra como fez tempos atrás com um jovem que o criticara acidamente, talvez ultrapassando os limites da razoabilidade, algo comum nessa idade.

Mas ele, o Senhor dos Anéis, não recuou um milímetro sequer. Fez questão, inclusive, de receber uma punição pecuniária imposta por uma juíza que deixou muito a desejar no quesito equilíbrio. Claro, da balança, sempre pendendo para seu lado.

Prepotência e arrogância

Quando o acuso de prepotente, arrogante e de ser desprovido de bom senso, os fatos falam por si. Como o brasileiro, e o queimadense não foge à regra, tem memória curta vou citar alguns fatos que comprovam o seu descontrole emocional (se queremos ser bonzinhos).

As demissões da secretária Advan Sobrinho e, meses depois, de sua substituta se deram de forma abrupta, irresponsável, agressiva, prepotente e arrogante deixando no ar, no caso da primeira, que sua demissão teria sido motivada por desvio de recurso e de pagamento a funcionário fantasma.

A falta de bom senso e de caráter se manifestaram, em especial, em outra ação desastrosa: a armação, neste caso com ajuda do secretário de Educação, Leonir Floriani; do Líder do Governo na Câmara, Renato Varjão; do inexperiente André Cayres e, claro, de sua genitora a onipresente “Mainha” para destituir o secretário de Finanças, Roberto Salgado.

Faltou bom senso porque não se demite um secretário de Finanças com apenas sete meses de governo. A não ser, claro, se por motivos de desordem financeira ou outra coisa mais grave, o que não era o caso. Entrou em cena o mau caratismo. A demissão, sequer, era política. Na verdade, era uma traição de um grupo, apoiado pelo prefeito, que acreditava que Salgado tinha poderes de mais.

E, na verdade, parece que tinha porque a demissão foi revogada e o senhor Roberto Salgado retornou com mais poderes. Os demais, bem esses participantes da tramóia esconderam seus rabos em suas bundas enquanto aguardam um novo momento que, pelo andar da carruagem, perece que nunca vai chegar.

Estes, caros leitores deste blog, são fatos. Não são fantasias de um jornalista que teima em não querer se aposentar ou que, por perder as eleições (no caso, seu irmão), tem inveja ou quer prejudicar o vencedor. Fatos são fatos e isso não se discute.

A utilização da expressão “moleque” foi para mostrar este lado despudorado e agressivo do alcaide. O moleque travesso, divertido ou pilhérico encontrado nos dicionários não se adéqua a esta caricatura de político. Um prefeito que tenha respeito por seus cidadãos não sobe (bêbado) num trio elétrico, mesmo em festa momesca, para insuflar membros da Polícia Militar a agredir foliões, tão bêbados quanto o alcaide, que provocavam brigas.

Seu papel, mesmo trôpego, era de apaziguar os ânimos. E o que dizer de suas expressões bradadas a plenos pulmões no microfone do trio: “Porra”, “Caralho”? Isso é comportamento de um homem sóbrio que dirige o destino de um município, ou de um moleque travestido de prefeito a bradar impropérios em cima de um trio e ainda pedir à PM para “baixar o cacete” no povo?

Para que não reste dúvidas sobre o comportamento natural deste alcaide desprovido de bom senso assistam este vídeo em que ele aparece bêbado, trôpego numa festa de rua no interior do município. Ninguém nega o direito de um político se divertir e de beber. Mas se divertir de forma sóbria e não quase caindo no meio da rua. Quem pensa que “cachaça é água”, são os foliões. Ao prefeito cabe fazer-se respeitar. Mas primeiro comportando-se com respeito.

Clique para assistir:




Correção: 

O triste espetáculo oferecido pelo alcaide de Queimadas não se deu no interior do seu município, como afirmei, mas, sim, no vizinho, Nordestina, no povoado do Mari. Peço desculpas, pelo erro. E é claro que ninguém viu comportamento igual ao do Prefeito de Nordestina, tantas vezes ocupando este cargo com a decência que lhe é peculiar e que o cargo impõe. Nosso alcaide, ao contrário, depois dos xingamentos em cima de um trio elétrico, na cidade de Queimadas e de incitar aos Policiais Miliares a agredirem manifestantes que brigavam, se deslocou para o povoado do Mari. As imagens do alcaide trôpego que vocês assistem acima, aconteceu no mesmo dia, só que as 06 horas da manhã. Vergonhoso.

5 comentários:

  1. Além de moleque este prefeito, é arrogante, ignorante, despreparado, mentiroso e sem caráter...

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  2. Meu Deus... Isso é falta do que fazer ou do que falar mesmo?

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  3. Com certeza já esqueceu que o povo o elegeu, agora manda descer o porrete.

    Leonardo Sena

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  4. Ok, meu querido. Vamos lá... Ele estava dançando em pleno Carnaval, e como outros ocupantes de cargos importantes, estava de folga! Não vejo nada DEMAIS nesse vídeo. Acredito que você se incomode demais da conta com a vida pessoal do prefeito Tarcísio. Não sou eleitora dele, mas acho super desnecessárias algumas postagens do senhor.
    Quanto aos xingamentos, tudo bem... Mas creio que estando alterado devido ao consumo de bebida alcoólica, ele acabou se expressando de forma exaltada. Porém, não tiro a razão dele. Tem gente que vai pra festa para esculhambar, causar tumulto, espalhar violência e o jeito é baixar o cacete mesmo.
    No mais, se acalme. Deixa o prefeito trabalhar e o critique quanto aos seus serviços EM HORÁRIO DE TRABALHO!!!
    Obrigada.

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    1. A "Anônima" leitora tão atenta em defender o Carnaval do Prefeito, ou não leu direito o texto, ou apenas saiu em defesa do alcaide, sem critérios. Primeiro, você reconhece que ele errou nos xingamentos, para em seguida defendê-lo por acreditar que isso deu em decorrência do "seu estado alterado em razão do consumo de bebida. E eu digo, excesso de consumo, pois logo após "xingar", em cima do trio em Queimadas foi fazer um papelão no Mari. Em segundo, triste que uma pessoa esclarecida como você, justifique atos de barbaridade do tipo "o jeito é baixar o cacete". Neste caso, você apoia em gênero, número e grau, que a mais alta autoridade do município conclame, em praça pública, a PM ou qualquer outra pessoa a agredir àquelas, aí, sim, por excesso de bebida, que estão a praticar, como você afirma, tumulto. Isso, em razão de que espalhar a violência ficou por conta do Alcaide ao autorizar a PM a agredir os carnavalescos. Por fim, vou reproduzir, de novo, o texto para que fique bem caracterizada minha posição que, em parte, é igual a sua:

      "Ninguém nega o direito de um político se divertir e de beber. Mas se divertir de forma sóbria e não quase caindo no meio da rua. Quem pensa que “cachaça é água”, são os foliões. Ao prefeito cabe fazer-se respeitar. Mas primeiro comportando-se com respeito". É isso ai, anônima. Todos, inclusive o primeiro mandatário, tem o direito à diversão. Mas, em momento algum, repito, em momento algum, pode o prefeito de um município passar dos limites. Expor-se ao ridículo, como o de se apresentar bêbado e trôpego. Muito menos num município vizinho. Isso, como diz o Casoy, "é uma vergonha".

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